Maratona do Rio 2025: o que teve de lindo, o que teve de perrengue
Categoria: Últimas Notícias em 24/06/2025 às 20:45:46
Correr no Rio é sempre especial. Quem já viveu essa prova sabe: não importa se é sua primeira ou sua décima vez, a paisagem te pega. Mar, montanha, torcida vibrando, o clima único da cidade... tem hora que você até esquece o cansaço. Quase.
Esse ano, a maratona teve pontos altos e outros nem tanto. E é sobre isso que vale falar por aqui, sem floreio.
Vamos começar pelo que funcionou. O percurso continua incrível. Visual de cartão-postal do início ao fim. A energia da torcida na orla, os voluntários ajudando, tudo isso empurra a gente nos momentos difíceis. E a arena montada na Marina da Glória? Muito boa. Espaço legal pra descansar, encontrar os amigos, curtir um som, tirar foto, tomar uma água (ou uma cerveja). A vibe ali tava massa, clima de comemoração mesmo.
Mas nem tudo foi tão bonito quanto a paisagem.
Teve corredor da prova de 5 km que chegou e ficou sem medalha. Sim, sem medalha. A organização falou em fraude, gente correndo distância errada... mas quem correu certinho, no horário certo, ficou sem o símbolo da conquista. Isso machuca. Medalha pode parecer detalhe pra quem vê de fora, mas pra quem corre, ela tem peso.
Outro ponto que deu ruim foram as filas na retirada de kits. Mesmo com agendamento de horário, teve gente esperando demais. Quem vem de fora, com pouco tempo, acaba se estressando. Isso precisa ser mais organizado. E o kit? Bem simples. Rolou discussão nas redes. Muita gente achou fraco pelo valor da inscrição. Mas no fim, a maioria topa kit básico se a prova for segura e bem feita. O problema é quando faltam os dois.
Falando em faltar... teve ponto de hidratação sem água. No Rio. No calor. Em prova longa. Não dá. Isso compromete o desempenho e a saúde do atleta. É o tipo de coisa que não pode acontecer, ponto final.
As largadas em ondas também geraram críticas. Muita espera no sol, gente cansando antes de começar a correr. É algo que dá pra ajustar com comunicação melhor e mais agilidade no deslocamento até a linha de largada.
Apesar de tudo isso, a Maratona do Rio continua sendo a maior do país. E ainda tem tudo pra ser também uma das melhores, se ouvir mais quem tá ali correndo. Porque quem se inscreve, treina e encara os 21 ou os 42 quer mais do que uma paisagem bonita. Quer respeito, organização e uma experiência à altura do esforço.
E você, correu esse ano? Como foi sua prova?
Ah, e se ainda não garantiu suas fotos oficiais, clica aqui pra ver a cobertura completa da Fotop:
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