Por: Parceria em Últimas Notícias • 26/06/2015


A prática de esportes geralmente envolve situações violentas. Tanto os esportes que apresentam contato físico com adversários (futebol, boxe, judô), quanto os mais radicais (motocross, rali, skate, mountain bike etc.), e até aqueles praticados por lazer, podem provocar desde micro ou macrofraturas em elementos dentários até danos maiores, como fraturas nos maxilares e avulsão dentária, como lesões nos tecidos moles intra e extraorais.
 
O número de acidentes desportivos que resultam em traumas é tão grande, que chega a ser um problema de saúde pública em vários países. De acordo com a National Youth Sports Safety Foundation (NYSSF), todo atleta, quando se encontra praticando atividade física de contato, apresenta até 10% de possibilidade de sofrer lesões, havendo 33% a 56% de chance de que lesões do mesmo tipo ocorram ao longo de sua carreira. Outro fato interessante é que cerca de 10% dos traumas provenientes de práticas esportivas ocorrem na cabeça (Moura APF, 2003), e 14% a 39% de traumatismos dentários acontecem durante a prática desportiva (Sane & Ylipaavalniemi, 1988).
 
Um estudo realizado pela Associação Paulista de Odontologia Desportiva (APOD) mostrou que boxe, handball, caratê, futebol, kung fu, jiu-jítsu e kickboxing são os responsáveis por cerca de 16% dos traumatismos dentários, 9% de fraturas de maxilares e 15% de outras lesões combinadas.
 
Esse fato é de grande preocupação para todos os envolvidos, sejam eles profissionais da saúde ou da educação (professores de educação física, técnicos e treinadores).
 
Cabe ao cirurgião-dentista fazer anamnese e exames clínico e radiográfico rigorosos para detectar possíveis patologias dentárias, assim como escolher o material restaurador. Por exemplo, para adolescentes que praticam esportes de alto impacto, o material restaurador sugerido para as cavidades dentárias é a resina, e não restaurações metálicas, mesmo que o tempo de durabilidade seja menor, visto que evitam a fratura por impacto do elemento dentário.
 
O cirurgião-dentista também deve informar a existência dos protetores bucais para prevenir pequenos danos e reduzir traumatismos.
 
Segundo a American Dental Association (ADA), os protetores bucais previnem a ocorrência de inúmeros traumas.
 
A grande finalidade do protetor bucal é absorver o impacto durante as atividades, minimizando as chances de danificar parcial ou totalmente o sistema estomatológico e evitando a laceração de lábios, bochechas, língua e perdas de elementos dentários.
 
A Academia Americana de Odontologia Esportiva compartilha esse conceito ao reafirmar que há redução de até 80% das possibilidades de injúrias bucodentais durante a execução da atividade física quando se faz uso dos protetores bucais. Entretanto, para ter eficácia e não causar desconforto, esses protetores precisam estar bem adaptados à cavidade bucal. Uma vez bem posicionados, os atletas podem ingerir líquidos, respirar facilmente e falar sem precisar retirálos. Contudo, a ideia do uso de protetores ainda parece utópica no Brasil, já que a odontologia aqui é vista como estética, e não como especialidade pertencente à saúde. Poucos adolescentes atletas recorrem ao uso de protetores bucais para prevenir pequenos danos e reduzir os traumatismos bucais.
 
Existem três tipos de protetores bucais:
 
termoplástico (ou ferve e morde), que é feito de silicone termoplástico em tamanho único e vendido em lojas de esportes;
pré-fabricado, que não tem boa adaptação à arcada dentária, pois vem em tamanhos P, M e G;
personalizado ou individualizado, que também é feito de silicone, porém é prensado sobre o modelo de gesso da arcada do atleta, copiando-a.
 
personalizado ou individualizado, que também é feito de silicone, porém é prensado sobre o modelo de gesso da arcada do atleta, copiando-a.Isso feito em consultório rápido e preciso.
 
DR MARCOS C D PINTO - RUA DR ALCEU DE CAMPOS RODRIGUES ,309, cj 42 tel.011 3849.8667 SP 

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