Por: Sportclick News em Atletismo • 26/07/2022


Caio Bonfim
(Carol Coelho/CBAt)

Bragança Paulista - O Conselho Mundial da World Athletics, divulgou inovações e mudanças no formato de competição para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, introduzindo uma rodada de repescagem para todas as provas individuais de pista de 200 m a 1.500 m, incluindo as provas com barreiras.

No novo formato haverá a repescagem - os atletas que não se classificarem por lugar nas séries da primeira rodada, terão uma segunda chance de passar para as semifinais, participando das baterias de repescagem. 

A ação substituirá o antigo sistema de atletas avançando pelos tempos mais rápidos, nominados com “q” minúsculo, além das primeiras colocações nas séries da primeira rodada “Q” maiúsculos.

Com isso, esses eventos passam a ter quatro rodadas – primeira, repescagem, semifinais e final -, com horários que variam de acordo com as provas.

O novo formato significa que todo atleta que disputar as provas com rodada de repescagem terá pelo menos duas provas nos Jogos Olímpicos.

Como os 100 m já têm baterias preliminares, antes da primeira rodada, a repescagem não será introduzida neste evento. Além disso, a repescagem não será colocada em provas de distância mais longas, pois a necessidade de recuperação física adequada entre as rodadas torna o formato impraticável.

O presidente da World Athletics, Sebastian Coe, disse na reunião do Conselho. “Após consultar nossos atletas e emissoras, acreditamos que esta é uma inovação que tornará a progressão nesses eventos mais simples para os atletas e criará expectativa para fãs e emissoras. As rodadas de repescagem darão mais exposição ao nosso esporte durante o pico do período olímpico e serão cuidadosamente programadas para garantir que todos os eventos do nosso programa olímpico mantenham sua parte nos holofotes”, afirmou.

Os regulamentos finais do formato, incluindo o calendário e o sistema de avanço em cada evento, serão anunciados, segundo a WA, com bastante antecedência dos Jogos Olímpicos.

Mundial - Já para o Mundial de Budapeste-2023, o Conselho também aprovou índices de qualificação para os 10.000 m, maratona, eventos combinados e marcha atlética. O Mundial será disputado de 19 a 27 de agosto.

De acordo com a WA, os índices de qualificação são projetados para fornecer 50% da cota em cada evento e foram determinados por análise estatística dos níveis de desempenho dos últimos anos. A cota restante em cada evento qualificará através do ranking mundial por pontos, posição final em competições designadas ou por convite.

Índices já definidos
10.000 m – feminino – 30:40
10.000 m – masculino – 27:10
Maratona – masculina – 2:09:40
Maratona – feminina – 2:28:00
Decatlo – 8.460 pontos
Heptatlo – 6.480 pontos
Marcha 20 km – masculina – 1:20:10
Marcha 20 km – feminina – 1:29:20
Marcha 35 km – masculina – 2:29:40
Marcha 35 km – feminina – 2:51:30

Os períodos de qualificação também foram definidos:
10.000 m, 20 km marcha e provas combinadas de 31 de janeiro de 2022 a 30 de julho de 2023; Maratona e marcha atlética de 35 km, de 1 de dezembro de 2021 a 30 de maio de 2023;
Todos os outros eventos de 31 de julho de 2022 a 30 de julho de 2023.

Com isso, o Brasil já tem atletas qualificados na marcha e na maratona, como Caio Bonfim, Viviane Sena, Daniel do Nascimento e José Marcio Leão da Silva, por exemplo.

A WA afirma que é possível se classificar para os 10.000 m por meio de um desempenho nos 10 km (rua). Além disso, os oito melhores atletas do ranking de cross country não qualificados pelos padrões de entrada ou pelo ranking mundial de 10.000 m, serão considerados qualificados para os 10.000 m.

Na maratona, têm vagas asseguradas os cinco primeiros colocados nas maratonas Platinum Label, realizadas durante o período de qualificação, e os vencedores das maratonas Gold Label, disputadas em 2023.

O sistema detalhado de qualificação e os padrões de entrada para os demais eventos estão sendo estabelecidos e seguirão quando aprovados pelo Conselho.

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